Dia 2 - Anchieta

Acordar e ter uma paisagem dessas dá vontade de largar tudo e não voltar mais, não acham?

Seguimos para o santuário do Padre Anchieta, na praia de mesmo nome. Foi neste lugar que o missionário jesuíta escolheu para passar seus últimos dias, em uma igreja que ele mandara construir e que serviu de refúgio para a ordem se esconder e se proteger do Marques de Pombal que ordenara a expulsão dos Jesuítas da colônia.

Considerado homem santo, trabalhou na conversão dos gentios, sua presença se estende da Bahia até São Paulo (ele praticamente fundou a cidade a partir do pátio do colégio, uma humilde casinha onde ele catequizava os índios).

Nesse lugar ele passou os últimos dias de sua vida e na praia que fica junto ao monte ele escreveu o célebre Poema à Virgem na areia junto ao mar, decorando-o e depois transcrevendo para o papel.

Em posição estratégica a igreja descortinava a vista da foz do rio Beneventes, e atrás da igreja uma escadaria dava para um cais na beira do rio, estratégica e bem posicionada, poderia servir de fortaleza contra ataques de índios ou de estrangeiros.


A praia e a foz do rio

Chegando

Do lado da igreja a casa que era usada como escola de catequese. e que hoje abriga o museu.

Por dentro a simplicidade colonial



Os fundos da igreja com alguma ruínas que ainda estão sendo pesquisadas.


A vista para o rio nos fundos da igreja.

A praça em frente ao santuário


Bora pra estrada


Contrastes

Falésias na beira da estrada

Um Chevrolet 51 perdido por aqui?

Passando por Guarapari rumo á Vila Velha

temos duas opções, seguindo pela BR-101, ou pela rodovia do sol, escolhemos esta última, apesar de pedagiada tem um traçado que leva você para dentro da cidade passando longe da tumultuada entrada da cidade, que está em obras, perdemos bastante tempo por ali na volta.

Não é um pedágio barato, mas pelo menos a estrada está novinha.

E bem sinalizada

Ela atravessa regiões de manguezal e praias praticamente intocadas, espero que a especulação imobiliária não chegue aqui.

Convento de Nossa Senhora da Penha, daqui se avista toda a cidade.

Uma fortaleza em cima das rochas com uma vista sobre toda a cidade

O elevado que leva à 3ª ponte com Vila Velha ao fundo
A ponte seguindo em diração à Vitória


Lá de cima, em uma das pequenas varandas laterais.

O histórico da construção

O lugar é bastante frequentado, tem mirantes, lanchonete, banheiros, lojinhas, tudo muito limpo e arrumado, inclusive quando visitamos estavam fazendo obras na estradinha que vai até o topo.


Próxima parada, conseguem descobrir o que é?

Ainda não? Que tal uma pista?


Sim! A fábrica da Garoto, o sonho de todo o chocólatra.

Saindo de Vila Velha rumo à Vitória, e lá está o convento no alto do morro.

Vitória cresceu bastante, muitos prédios na orla.

Alguns ainda em construção

E com visual arrojado, esse parece um vertedouro de usina hidroelétrica.


Voltando para Iriri por Vila Velha, agora o convento está à direita.
O nosso erro foi não ter voltado pela rodovia do Sol, apesar de pedagiada é mais tranquila, o entorno de Vitória está todo em obras e o trânsito caótico, perdemos quase uma hora ali até acharmos o caminho certo, a sinalização está ilegível ou inexistente, como queríamos ver qual era o caminho para continuar subindo a BR-101 insistimos em sair por ali.

Já na BR-101, entre árvores e caminhões.

Retomando o caminho, a referência é essa chaminé, resquício de uma antiga fábrica.



Já de noite, em Iriri com a aporrinhola ambulante ao fundo andando pra lá e pra cá.

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